Menopausa: Mitos, Realidades e Como Culturas Influenciam na Experiência

O temor em relação à menopausa pode gerar uma sensação de pânico em algumas mulheres ao perceberem os primeiros sintomas, como ondas de calor, insônia e irritabilidade, entre outros desconfortos. 

O que realmente assusta não é a interrupção do ciclo menstrual em si, mas os incômodos associados a essa fase.

Para muitas mulheres ocidentais, a menopausa é vista como um sinal de envelhecimento, uma fase em que acreditam que não serão mais as mesmas, que o prazer sexual diminuirá devido à redução dos hormônios, e que podem desenvolver sérios transtornos psicológicos.

Os hábitos alimentares dessas culturas, ricos em alimentos que naturalmente auxiliam na reposição hormonal, contribuem para suavizar os sintomas.

A forma como a menopausa é encarada tem profundas raízes culturais. Mulheres orientais que vivem no Ocidente por muitos anos também tendem a sofrer mais com a menopausa do que se estivessem em seus países de origem. Isso não se deve ao local em si, mas à maneira como a menopausa é culturalmente percebida e administrada.

Independentemente da cultura, todas as mulheres, ao ultrapassarem os 45 anos, aproximadamente, passarão pela menopausa. 

O diferencial está na forma como se lida com essa fase. É crucial entender que a menopausa é apenas mais uma das muitas mudanças pelas quais passamos ao longo da vida.

Para enfrentar essa fase da melhor maneira, é importante adotar algumas atitudes: em vez de focar na secura vaginal e evitar o sexo, pode-se usar lubrificantes à base de água para prevenir alergias. 

Manter a pele hidratada, praticar exercícios físicos, ler bons livros, consultar um nutricionista para uma dieta equilibrada e conversar com o médico para escolher o tratamento mais adequado são práticas recomendadas. Além disso, é fundamental continuar a namorar, beijar e, acima de tudo, amar-se intensamente.

Compreender e aceitar a menopausa como uma parte natural da vida, em vez de temê-la, pode transformar essa fase em uma experiência de crescimento e autoconhecimento.

Redação ©SM - Sociedade Mulher