Casar ou morar junto?

Esta é uma pergunta que merece consideração. 

Pareceria ser uma solução simples para todos, envolver-se em relacionamentos, apaixonar-se e experimentar o amor, enquanto se mantém uma vida independente, seja morando com os pais ou vivendo sozinho, sem a necessidade de prestar contas a ninguém, compartilhar responsabilidades conjuntas ou comprometer-se a estar com a pessoa amada em momentos específicos. 



Conforme as estatísticas indicam, apenas uma minoria segue esse caminho. Alguns podem até escolher o casamento, mas com a premissa de que ele seja "aberto", onde cada um mantém sua própria residência, mas mantém a união, acreditando que isso pode prolongar a duração do casamento, permitindo que cada um preserve seus hábitos e identidade separadamente. Essa escolha está ligada a uma questão de perspectiva e direito pessoal.

No entanto, em geral, quando o verdadeiro amor e paixão entram em cena, as emoções fluem de tal maneira que o desejo de compartilhar a vida se torna irresistível. 

O desejo de ver o parceiro todos os dias, compartilhar tanto os momentos tristes quanto os alegres, formar uma nova família e acordar todas as manhãs ao lado da pessoa amada substitui qualquer ideia de fugir para um motel ou permanecer na casa dos pais. 

É uma jornada de viver com intensidade, aproveitando as emoções de mudar o estilo de vida individual para um compartilhado. 

Isso culmina na celebração da felicidade e na partilha desse grande passo, que é a decisão de se casar, com amigos e familiares. É a concretização da ordem natural do ser humano: socializar, amar e crescer ao lado de alguém admirado, amado e com quem se pretende passar os dias.

Alguns podem questionar a ideia, objetivo ou conceito de se casar, especialmente considerando as altas taxas de divórcio. É válido se perguntar se assumir uma vida a dois vale a pena, considerando o risco de se arrepender mais tarde. No entanto, ninguém pode prever o futuro com precisão.

O fato de que muitos divorciados optam por se casar novamente sugere que o casamento tem um valor inegável. Há um momento na vida em que a solidão e o desejo de uma parceria se tornam evidentes. Uma vez que alguém tenha experimentado o casamento, é comum que, mais cedo ou mais tarde, surja o desejo de uma nova união.


Existem muitos motivos para considerar o casamento. Em épocas passadas e, em algumas regiões ainda hoje, os casamentos eram arranjados e tinham uma importância significativa. Imagine o valor disso agora, quando em quase todas as nações, podemos escolher livremente nossos parceiros de vida.



Ter dúvidas é natural e saudável, pois convida à reflexão. No entanto, é importante não permitir que essas dúvidas alimentem medos infundados ou tentem prever o futuro com precisão. 

Se chegou o momento e acredita ter encontrado alguém que ama profundamente, a resposta pode estar no próprio desejo de construir um futuro juntos.

Redação ©SM - Sociedade Mulher

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