Mulheres que se amam de menos


 Ops! Mulheres que se amam de menos




Esse título não perece estar muito certo, talvez ficasse melhor se mudasse para “Mulheres que ama de mais”. Sim, pode soar melhor e até mais fácil de entender, pois remete a um tema delicado e que causa muito sofrimento.

A novela Mulheres Apaixonadas, que foi ao ar no ano 2003, abordou na trama, o tema do amor exacerbado da personagem Heloísa, vivida pela atriz Giulia Gam, em que ela vivia um grave conflito interno de ciúmes, um modo de amar doentio, infernizava a vida do marido Sérgio, interpretado por Marcello Antony.

Para relembrar rapidamente, Heloísa achava que todas as mulheres eram uma grande ameaça e que queriam o marido, então ela o vigiava dia e noite. Ambos viviam um inferno absoluto.

Esse drama do casal foi muito bom, na época pouco se fala nas mulheres que amam e demais, então o assunto entrou para discussão e foi o início da aceitação de que muitas mulheres viviam e sofriam desse mesmo problema. Umas menos do que a personagem, outras nem sabiam que estavam dentro dessa teia emocional que desequilibra e faz sofrer.

Até agora ficou claro, mas o que tem a ver o título “Mulheres que se amam de menos”?


Queria dar uma resposta simples, só que não dá. Quando se trata de emoções e sentimentos, até tentamos abreviar o assunto e ir direto ao ponto, mas fica difícil entrar em um tema tão sensível sem aprofundar. Porém, para o texto não ficar muito extenso, lá vai à resposta; o título tem tudo a ver.

Mulheres que se amam de menos têm tudo a ver com mulheres que amam demais.





Falando de maneira prática, embora nas relações humanas nada seja tão simples assim, quando a pessoa se apaixona, passa a colocar o outro como prioridade na sua vida para tudo, está sempre pensando no que a outra pessoa vai pensar, no que gosta, como se sente ou irá se sentir em detrimento do que, e como ela própria se sente, então aí está uma mulher ou até homem, analisar se não está se amando de menos.

É perfeitamente natural querer cuidar do outro, fazer uns mimos de vez enquanto, querer saber se está tudo bem, como foi o dia e por aí vai (sem sufocar com excessos). Afinal, “quando a gente gosta, é claro que a gente cuida...”

A questão é; se esses cuidados e toda atenção para com a outra pessoa (homem ou mulher), passa a acarretar perdas, quer dizer; quando começa a lhe impedir de fazer o que gosta, praticamente se anulando passando a ser uma sombra para ele, corroendo-se de ciúmes sem nenhuma ameaça real, e se tiver, vigiar não garante que não haverá traição.

Quando chega a essa condição, está faltando autoamor, se amando de menos, valorizando demais o outro enquanto se anula para que a outra pessoa viva bem.

Com o tempo, a mulher vai caindo em um estado de tristeza, angústia, ansiedade...vai se maltratando emocionalmente e perdendo o entusiasmo pela vida.

Quer saber um segredo? Então lá vai; a mulher quando chega a esse ponto, deixa de ser interessante, perde o encantamento feminino, pode até ficar mais impaciente, agressiva exasperada e irritadiça com pouca coisa.

Uma dica, a gente não pode deixar de dar um pitaco.

Não sinta vergonha, procure ajuda profissional, trate desse desamor que está sentindo por si, cuide, mas antes, se ame.

Seu brilho, sorriso, leveza e o fato de estar bem resolvida, fará com que o homem, seu companheiro, namorado, noivo, ou até moça, caso seja, vai te ver com muito mais interesse e respeito.

Pense nisso e boa sorte!

 © Redação SM


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